Arthur da Távola, o cronista, se foi.
Eu ainda era um adolescente cheio de espinhas quando li seu livro "Mevitevendo". Foi a pedido de minha mãe (bença aí no céu no dia de hoje, mãe!). Ocasionalmente mamãe me pedia para ler um livro (eu era meio preguiçoso com leitura...). Foi assim com "O Menino do Dedo Verde", quando eu tinha uns 10 anos. Só fui ler este no ano passado e me arrependi de não ter escutado a dica de mamãe.
Ouça o que sua mãe diz. Poucas pessoas nos têm mais amor, poucas querem o nosso bem tanto quanto elas.
Quando a gente é novo e com pouca bagagem de leitura, é mais fácil que alguns livros deixem marcas duradouras. Descobri que depois de adulto até a lembrança dos livros que li no ano passado perde-se fácil em algum ralo da memória.
Mas daquele do Artur da Távola lembro-me bem. Ao final da última página de "Mevitevendo", tive a sensação de ter crescido um tanto, subido mais um humilde degrau na minha ainda parca experiência de vida.
Acho que esse livro só existe em sebos, pois nem no oráculo do Google aparece (e por favor não creiam na máxima que diz que "O que não está no Google não existe").
11.5.08
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Não conheci os trabalhos dele, mas fiquei curioso para ler esse livro e quando o assunto é sebos eu recorro ao www.estantevirtual.com.br
Eu tenho esse livro, confesso que peguei certa vez em uma biblioteca e não dei muita importância, mas quando comecei a lê-lo não parei mais. É uma das minhas paixões assim como tudo que o Artur escreveu até hoje que consegui ter acesso. Descanse em paz meu ídolo.
Postar um comentário