1.1.08

O último de 2007

Esta foi publicada na página de opinião do jornal Folha de São Paulo no último dia de 2007.
E que venha o novo ano (com leveza, por favor!)



"... a grande maioria dos historiadores se recusa, ou pelo menos hesita, em penetrar no futuro -- um terreno gelatinoso que não lhes é próprio. Aí, parecem acompanhar a sabedoria popular: "o futuro a Deus pertence". Mas como o poeta Drummond, num belo verso, lembrou que "o último dia do ano não é o último dia do tempo", quem sabe valha a pena imaginar o que nos reserva o futuro, pensado em sentido coletivo.
Esse exercício pode ser feito de várias maneiras, seja pela lente das projeções tidas como científicas, seja pelas lentes da imaginação. Há boas razões para se ler com reservas as projeções indicativas do que será o mundo daqui a 50 anos, para não se falar o que será o mundo daqui a séculos. Dito de outro modo, aqui prevalecem esmagadoramente as lentes da imaginação, mas uma imaginação diversa da que se lança ao passado, pois tudo no futuro é nebuloso."
Boris Fausto em artigo no jornal Folha de São Paulo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Renato, "tudo no futuro é nebuloso", como diz o artigo da Folha de SP, porém nos sonhos de cada um de nós o futuro é quase palpável!

Segue uma prece irlandesa com meus votos de um 2008 fascinante!

"Que a estrada se abra à sua frente,
Que o vento sopre levemente às suas costas,
Que o sol brilhe morno e suave em sua face,
Que a chuva caia de mansinho em seus campos...
E, até que nos encontremos de novo,
Que Deus lhe guarde na palma de Suas mãos."
Abraços, Lúcia Russo.

Alarcão disse...

Lucia Russo me deixou sem palavras para agradecer tantas bençãos.
Desejo a você o mesmo, Lucia.
E boas pinturas também!