Descobri o Jazz tardiamente porém em uma boa ocasião. Na época morava nos EUA e pude acompanhar diariamente na TV pública PBS o lançamento da série "Jazz" do jornalista Ken Burns. Precisei conhecer um pouco da história daquela música antes de me apaixonar completamente.
Perto de casa havia uma biblioteca onde eu pegava vários CDs gratuitamente e assim fui lapidando o gosto. Ainda longe de ser um expert, continuo descobrindo mais e mais no vasto oceano da internet. Clicando na palavra Jazz do título você (neófito ou expert) vai ter uma maravilhosa dose desta música via internet radio ( a KJazz é uma rádio pública dos EUA, de fato a melhor que encontrei até hoje).
Sou fã incondicional do estilo BeBop ( e John Coltrane é o sumo sacerdote desta devoção!), uma vertente do jazz criada há 50 anos e que até hoje soa moderno. Cada músico desta época tinha sua maneira própria de fazer o Bebop, portanto não espere que os sons se pareçam. Começe por um "Kind of Blue", do Miles, depois ouça o "My Favorite Things" do John Coltrane e eu garanto que esse caminho não terá volta.
Pouca coisa se salvou da minha antiga coleção de CDs, fruto do terrível e quase natural mal gosto de quem tem menos de 20 anos. As bandas de progressivo com aquele mis-en-scene todo, as de metal com seus guitarristas cheio de laquê...ugh, como pude aguentar tanto tempo? Meu sobrinho herdou aquela porcariada toda! Metal pra mim hoje é brass: sax, trumpete, clarinete, trombone e afins.
Estes desenhos antigos foram feitos enquanto eu ouvia essa trilha sonora, onde técnica e espontaneidade andam de mãos dadas.
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5 comentários:
Tive a oportunidade de ver vários desenhos dessa série no seu caderno. Daria um grande livro ilustrado sobre a história de alguns desses músicos. Se não tiver enganado, lembro de ter visto um Charles Mingus nos seus sketchbooks que não me sai da memória.
Pois então meu caro amigo, aproveito a oportunidade pra deixar aqui uma grande dica de livro.
Dois dias atrás comprei o novíssimo A Love Supreme - A criação do álbum clássico de John Coltrane, do jornalista Ashley Kahn.
Já li metade dele, e confesso que em algumas passagens meus olhos se encheram de lágrimas, de tão brutal que são os relatos, principalmente o de Alice Coltrane (esposa), Elvin Jones (baterista do Quarteto Clássico) e, por incrível que pareça, Bono do U2 e Patti Smith.
A pesquisa desse jornalista foi tão séria, extensa e respeitosa à obra desse gênio do jazz, que ganhou reconhecimento até dos músicos que fizeram parte da gravação desse disco, o conhecido Quarteto Clássico.
Confie e pode comprar sorrindo:
http://www.editorabarracuda.com.br/
Abração,
Feijão
ps. Aproveita e pega também do mesmo autor Kind of Blue – A História da Obra-prima de Miles Davis. Mas esse eu não li...ainda.
Não sei se gosto mais do que posso aprender sobre jazz neste post ou dos seus desenhos sempre tão simples e adoráveis...
Não sei se gosto mais do que aprendi sonre jazz ou se de seus desenhos...tá bom, já me decedi: de seus desenhos !
Feijão, o livro do Miles eu tenho. Ganhei de dois alunos/amigos. Estou lendo aos poucos.
Glaucia, obrigado pela gentileza das suas palavras. Olha, o blog abaixo tem muita coisa boa pra você escutar.
http://jazzmanmp3.blogspot.com/
amo jazz como vc.
tive minha epoca doom metal, metal medieval, rock, punk, e tudo mais... mas eh coisa de epoca...
hoje me pergunto como conseguia escutar certas bandas...
mas foi a epoca
agora curto jazz
coltrane e miles sao otimos
e os desenhos me transmitiram exatamente o felling de suas musicas.
xoxo
tam
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