21.12.07
O Fim do Mundo ( ou "O homem é o lobo do homem")
Assisti esta semana ao filme Apocalypto, de Mel Gibson.
Já havia lido uma matéria a respeito e pensei que ele havia ficado louco depois daquele filme sobre Cristo.
Apocalypto é todo falado no idioma Maia, só tem atores desconhecidos, e é muito violento.
Tem um enredo sensacional, apesar dos já apontados problemas de acuidade histórica. Alguns historiadores dizem, por exemplo, que os Espanhóis só chegaram ao Novo Mundo 400 anos após a última cidade maia ter sido abandonada por seus habitantes.
Mas sigamos adiante. Mel Gibson pede que não tomemos seu filme como um documentário.
A narrativa envolvente, emotiva e tensa, é conduzida por uma excepcional direção (a sequência da perseguição da onça negra é um dos exemplos).
Os puristas, e "artistosos-que-entendem-de-cinema" hão de dizer que é uma ignorância elogiar Mel Gibson, o cara do Máquina Mortífera, o fundamentalista cristão que fez aquele filme sanguinolento, o bêbado que xinga judeus, etc e tal.
Elogio o seu filme sim, mas deixo claro que muito do mérito vai para o cara que escreveu a história contada ali.
Vejam e agradeçam-me por não ter contado mais detalhes.
E antes que eu me esqueça, o calendário Maia termina em 2012, ano em que termina também o protocolo de Kyoto.
(Fiz a arte deste post originalmente para um artigo sobre os Aztecas, publicado em 2005 na revista Cricket)
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