O crescimento carbono-intensivo vem elevando as concentrações de gases estufa até o ponto em que desastres climáticos de grandes proporções começam a se tornar mais habituais.
Para administrar o clima e nossas economias, é necessário que as emissões de gases causadores do efeito estufa reduzam em até 50% lá pelo limiar do ano 2050.
A meta de 50% de redução exige que a maior parte da produção de eletricidade seja descarbonizada, e as emissões de gases dos transportes, do uso da terra, de edifícios e da indústria reduzam fortemente. Globalmente falando, a média atual de sete toneladas de CO2 per capita precisam cair para cerca de duas toneladas.
A maioria dos grandes países emergentes do mundo, incluindo o Brasil, já emite significativamente mais que o nível de duas toneladas per capita.
As mudanças climáticas são um problema global de escala sem precedentes. O mundo tem apenas alguns poucos anos nos quais agir para evitar grandes riscos de danos graves ao planeta. É necessário que sejam realizadas ações eficientes agora, pois essa oportunidade não voltará.
Se todos os países trabalharem juntos para criar uma resposta global efetiva a este desafio, ainda há tempo para evitar os riscos ambientais que já despontam no nosso futuro.
(mas, convenhamos, pensar em termos de 1% de redução ao ano é uma estratégia um tanto lenta demais para o atual ritmo do aquecimento global)
3.11.08
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